sábado, 25 de abril de 2009

Dia do Índio no Pedacinho do Céu


A tribo reunida para comemorar o dia do Índio.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Inconfidência Mineira


Joaquim José da Silva Xavier, ou simplesmente Tiradentes, o "Mártir da Independência" do Brasil, nasceu no 12 de novembro de 1748, na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João del-Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião.
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Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.
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Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes, pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D. João VI.
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Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.
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O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real.
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E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.
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Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.
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Fontes: E-biografia.net

domingo, 19 de abril de 2009

19 de Abril - Dia do Índio


As tribos indígenas, que tinham como base de sua sobrevivência a agricultura, se concentravam, em sua maior parte, em território brasileiro, já que com clima tropical e auxílio da floresta tropical os recursos naturais eram abundantes.

A formação social era bastante simples, as aldeias não tinham grandes concentrações populacionais e as atividades eram exercidas de forma coletiva. O índio que caçasse ou pescasse mais dividia seu alimento com os outros.

A coletividade era uma característica marcante entre os índios. Suas cabanas eram divididas entre vários casais e seus filhos, não havia classes sociais, até mesmo o chefe da tribo dividia sua cabana.

As técnicas utilizadas eram simples porque correspondiam a uma produção pequena, voltada para a agricultura de subsistência, já que não havia comércio entre as aldeias, fato comum nas civilizações mais avançadas, como Astecas e Incas. Para plantar mandioca, por exemplo, cavavam o chão com algum objeto pontiagudo feito de madeira e enfiavam a rama. Depois de algum tempo arrancavam a mandioca e a transformavam em farinha, por um processo também muito simples. O mesmo se pode dizer da preparação do peixe e da caça, que eram moqueados numa grelha, isto é, levemente assados em fogo brando.

Além do cultivo da mandioca, os índios também se dedicavam ao cultivo do milho, batata-doce e abóbora. O preparo da roça para plantio consistia no corte do mato, que localizava ao redor da aldeia, logo em seguida ateavam fogo no vegetal seco para limpar o terreno, esse processo é utilizado ainda hoje.

Quase todas as atividades eram feitas em locais próximos às aldeias, pois era necessário ter tudo que precisassem por perto. A caça ou a pesca eram feitas nas matas e nos rios próximos, já que as aldeias se localizavam em regiões ribeirinhas. As roças, também próximas às aldeias, eram cultivadas, na maioria das vezes, pelas mulheres. Os homens quase sempre cuidavam da caça e das guerras.

Havia uma relação muito equilibrada entre o homem e a natureza. O único extrativismo existente era, exclusivamente, para a sobrevivência das aldeias, sendo assim, não havia desperdício e a natureza se regenerava sem problemas, mantendo o ciclo ecológico em perfeita harmonia.

domingo, 12 de abril de 2009

sábado, 11 de abril de 2009